Sylvinho deixa o Corinthians após quase nove meses no clube, com 43 partidas e 48% de aproveitamento dos pontos disputados. É pouco.
“Após o jogo nos reunimos no vestiário eu e a diretoria de futebol e entendemos que é o momento de interromper o trabalho do nosso treinador e fazer uma correção de rota. Aproveito para agradecer todo o empenho do Sylvinho, todo o trabalho e toda dedicação ao Corinthians. Amanhã nos reuniremos para definir os próximos passos”, comunicou o presidente Duílio Monteiro Alves em um rápido pronunciamento pelo canal do clube no Youtube.’’
Sylyinho já chegou sendo criticado. O time, fraco, não rendeu,e as críticas aumentaram.
Chagaram reforços e a equipe não cresceu.
O treinador tem responsabilidade, claro.
Mas, não só ele. Os gols perdidos pelos jogadores afundam treinadores.
Jogadores vistos como competentes, foram ineficientes.
Essa incompetência tem grande poder para que a cabeça de um treinador seja cortada.
Nesse episódio deve entrar o trabalho de ilusionismo feito pela diretoria alimentando o monitoramento de atacantes estrelados e inviáveis.
Sylvinho nunca teve como treinador a confiança da torcida.
O clima esquentou e chegou o tão reprovável desrespeito.
Era, portanto, uma questão de horas. No primeiro tropeço mais marcante seria o fim da relação.
Carille e o Santos foram o “gatilho” para a demissão anunciada.
O clima para Sylvinho virou uma permanente tempestade.
Só teve um pouco de paz, quando o clube abraçou a especulação de atacantes Vips sendo sondados.
Nesses dias, Sylvinho sumiu das manchetes.
Quando um treinador de futebol vai embora, tenho a sensação que vários jogadores levam algum tempo para dormir.
Especialmente aqueles que “perderam gols feitos”.
É impossível deixar de pensar que “o meu gol poderia ter segurado o professor…”.
Fica o alerta para caprichar mais sob o comando do novo técnico.
Embora, esse tipo de incômodo logo é esquecido no futebol…