Fábio não é mais jogador do Cruzeiro.
O clube virou empresa e tem realizado um ajustamento administrativo/financeiro.
No caso do goleiro, é o jogador que mais atuou pelo Cruzeiro, com mais de 900 jogos disputados, com mais partidas jogadas e sem sofrer gols na história do Campeonato Brasileiro e o terceiro atleta brasileiro com mais partidas disputadas pela Libertadores da América. Não é pouca coisa…
Ele e o Cruzeiro construíram uma rica e bonita caminhada.
O clube fez uma homenagem protocolar num vídeo divulgado em suas redes oficiais.
Fábio fez uma postagem relatando passo a passo o episódio e mostrando tristeza e decepção com o final da história.
Eu sabia que os dois lados estavam tentando um novo contrato.
Pensei que os novos administradores, no caso do Fábio, contariam com ele como goleiro até o final deste ano e ao mesmo tempo, deixariam claro que com a sua experiência, ele assumiria uma espécie de “tutoria”, assumindo os recém-contratados como afilhados.
Afinal, a carreira de Fábio no Cruzeiro, pode ser considerada inspiradora.
Grandes empresas adotam esse sistema e os resultados são excelentes.
Mas, o caminho adotado não foi esse…
Jean-Paul Sartre foi um francês sabido. Morreu em 1980 com 74 anos.
Ele escreveu um dia que “…o importante não é o que fizeram com você, mas o que você fez com aquilo que fizeram com você”.
Talvez, esse jogo de palavras, ajude Fábio nesse momento…