No ano passado, explorando o período eleitoral nos Estados Unidos , a Budweiser substituiu seu nome pela palavra America no rótulo de suas latas e garrafas de 350 ml, de 23 de maio até o dia da eleição presidencial em novembro. A campanha América em suas mãos tinha como objetivo “relembrar as pessoas do otimismo sobre o qual o país foi construído”
O slogan da Budweiser, o rei das cervejas, foi substituído por e pluribus unum (de muitos, um) que é o lema no selo oficial dos Estados Unidos.
Agora, a fabricante vai contar a história de seu fundador na campanha Born the Hard Way. Adolphus Busch, um imigrante alemão do século 19, será a estrela da narrativa preparada para o horário comercial mais importante dos Estados Unidos. Neste domingo, durante a final da liga de futebol americano, o Superbowl, a Budweiser inevitavelmente bate na polêmica disparada pelo governo Trump, que decretou suspensão na admissão de refugiados nos EUA, além de vetar a entrada de cidadãos de sete países, em sua maioria muçulmanos. Apesar da congruência dos assuntos, oficialmente a marca não declara estar se posicionando a respeito do decreto, mas apenas ilustrando uma história universal de superação e princípios.
Já a mexicana Corona, cerveja importada mais vendida nos Estados Unidos escolheu claramente o seu lado. Usando o slogan do próprio Trump “Make America great again”, decretou:
“América somos todos. Chega de usar nosso nome para promover divisões.”
O filme ressalta que América é o nome de um continente que chega do pólo Sul ao Norte, e não apenas os Estados Unidos, enfatizando a diversidade do continente.
“Somos 35 Estados Unidos e nos vestimos com um só escudo, porque americanos somos todos. Por isso, a América sempre foi grande”
Mesmo a campanha da Corona sendo internacional, temos duas posições dentro de um mesmo grupo. Ambas Corona e Budweiser fazem parte do grupo belga-brasileiro AB InBev, do empresário Jorge Paulo Lemann.
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