Sabe que Rihanna, P!nk e Cardi B teriam dito não ao cobiçado intervalo da final do futebol americano. A questão foi apoiar o jogador Colin Kaepernick, o ex-quarterback do San Francisco 49ers, que se ajoelhou durante o hino dos Estados Unidos antes de uma partida, em protesto contra a brutalidade policial sofrida por negros no país. Isso aconteceu em que em 2016, antes de um jogo da pré-temporada, e quando ele se ajoelhou, outros esportistas passaram a fazer isso em outros contextos do mundo do esporte. O episódio ainda hoje repercute na NFL (liga de futebol americano), o cara nunca mais conseguiu jogar na liga e está atualmente processando a NFL.
Houve inclusive reflexo na escolha da liga em convidar para o show do intervalo o Maroon 5. Alguns chegaram a pedir boicote ao Super Bowl. Outros pediram, através de abaixo assinado no site exchange.org, que o Maroon 5 não se apresentasse em solidariedade a Kaepernick.
https://twitter.com/TaTa_isaPS/status/1092236382351908864
A escolha do intérprete do hino, a diva do soul Gladys Knight e o duo de R&B Chloe x Halle, que interpretou o clássico America the Beautiful, além da adição dos rappers, Travis Scott e Big Boi no show do Maroon 5, foram uma tentativa da NFL de diminuir essa polêmica.
#GladysKnight Delivers America towards it's lost Unity at the #Superbowl pic.twitter.com/SzwDdfRY4A
— Peter Boykin At #CPAC2019 FreeSpeech Activist (@peterboykin) February 4, 2019
https://twitter.com/IzaReal/status/1092204584876105728
Em entrevista à Billboard, Scott contou que aceitou se apresentar no show do intervalo em troca de uma doação de 500.000 dólares da Liga a uma organização que trabalha pela justiça social. O próprio Maroon 5 fez um acordo parecido, pedindo que NFL doe um valor equivalente a uma organização que ajuda crianças em necessidade.
https://twitter.com/NFL/status/1092236015857590272
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