Em Assembleia Mundial realizada em Genebra, a OMS decidiu que a Síndrome de Burnout está dentro da Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS). Assim, considera-se oficialmente que o distúrbio é uma doença ocupacional grave, estresse crônico, incluída no capítulo de “problemas associados” ao emprego ou ao desemprego, sob o código QD85. A inclusão começa a valer oficialmente em 2022.
Definiu-se que o problema é “uma síndrome resultante de um estresse crônico no trabalho que não foi administrado com êxito”, caracterizado por três elementos: “sensação de esgotamento, cinismo ou sentimentos negativos relacionados a seu trabalho e eficácia profissional reduzida”.
De acordo com dados da International Stress Management Association (Isma-BR), 32% dos trabalhadores brasileiros sofrem com esse tipo de stress, o que nos coloca no ranking a frente da China e dos Estados Unidos. No Japão, 70% da população apresenta sintomas de burnout.
A jornalista Izabella Camargo, que foi dispensada da Rede Globo após diagnosticada com a síndrome, e que pediu demissão do Ministério da Ciência e Tecnologia do Governo Bolsonaro por detectar novas crise, comemorou em suas redes sociais.
“É um dos dias mais felizes da minha vida. Estou muito feliz. A gente sabe que as doenças ‘invisíveis’ são muito mal vistas e, agora, muita coisa vai mudar.”
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