Na manhã de hoje será julgado um recurso da defesa de Ronaldinho Gaúcho e Roberto Assis para que a prisão preventiva seja revertida em domiciliar. Ele e o irmão seguem presos em Assunção, no Paraguai depois de tentarem ingressar no país com passaportes falsos. Ambos alegam que não sabiam que a papelada era irregular. Eles viajaram a convite da empresária Dalia López Troche – que também teve prisão decretada – para participar de um evento beneficente.
Segundo a imprensa paraguaia, ela teria oferecido os documentos falsos e usaria a visita de Ronaldinho para lavar dinheiro.
A defesa de Ronaldinho, através do advogado Sérgio Queiroz, levou ao conhecimento do consulado brasileiro em Assunção o que entende como irregularidades na decretação da prisão preventiva da dupla. Isso levou a presença do cônsul do Brasil em Assunção, Afonso Nery, que na audiência teria, de acordo com a defesa, visto de perto as irregularidades.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, telefonou para autoridades paraguaias para se informar sobre a situação dos dois ex-jogadores brasileiros. Já os governantes paraguaios querem tratar o caso de forma dura, como mensagem para a máfia dos documentos falsos.
O sósia
A prisão de Ronaldinho Gaúcho reverteu em grana para José Robson Batista de Oliveira, de 32 anos, o alagoano que é sósia de R10 há mais de 15 anos. Acontece que aumentaram o número de presenças em eventos e ele até foi chamado para fazer publicidade e propaganda de algumas marcas em Belo Horizonte, onde mora desde 2012. Sabe quanto o cara está faturando por mês? R$ 40 mil. Apesar de triste com a prisão de Ronaldinho, em entrevista ao EXTRA, o sósia disse:
“A minha agenda aumentou muito. Muita gente ligando, minha agenda geralmente é lotada e fui chamado para trabalhos/eventos depois do que aconteceu com ele. Basicamente, faço muitas festas infantis e de atleticanos, mas me chamaram para fazer campanhas de publicidade, de marca de roupas. De sexta a domingo desta semana, eu estou totalmente ocupado. É normal eu tirar uns R$30 ou R$ 40 mil, em média, mensais. Mas não é um trabalho fácil.”
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