A história de passa no Século XVII, quando dois padres jesuítas portugueses, Sebastião Rodrigues (Andrew Garfield, de Até O Último Homem) e Francisco Garupe (Adam Driver, sim o jovem vilão do último Star Wars), viajam até o Japão para resgatar seu mentor, padre Ferreira (Liam Neeson) desaparecido. Acontece que essa partida acontece em 1640, quando está proibida a entrada de padres católicos no país. A prática da religião, inclusive, está proibida e aqueles que desobedecem são submetidos a torturas e mesmo à morte.
O filme é especial para Martin Scorsese, um projeto que levou quase 30 anos para ser realizado, a adaptação do livro de um autor japonês chamado Shusaku Endo, e que trata principalmente de fé e questionamento, assuntos que com certeza permearam a trajetória de Scorsese, ex-seminarista. O diretor já tratou desses temas em filmes anteriores como A Última Tentação de Cristo e Kundun.
O filme foi ignorado em muitas das categorias do Oscar, o que foi considero por muitos uma injustiça, concorreu apenas por melhor fotografia, realizada pelo mexicano Rodrigo Prieto, mesmo de O Segredo de Brokeback Mountain e O Lobo de Wall Street.
Kong- A Ilha da Caveira tem ótimos nomes no elenco. Tom Hiddleston (o eterno Loki), Brie Larson (vencedora do Oscar de melhor atriz pelo filme O Quarto de Jack) , Samuel L. Jackson, John Goodman e John C. Reilly.
A primeira versão de King Kong pode ser vista nos cinemas em 1933, e é tida como um marco tecnológico na história, e uma revolução no que se definiu como cinema entretenimento. O uso de stop motion e ilusão ótica pode convencer a audiência da existência daquele enorme gorila.
Depois tivemos O Filho de King Kong (1933), King Kong (1976, remake com Jeff Bridges e Jessica Lange) e King Kong 2 (1986), até finalmente chegarmos em King Kong, assinado pelo diretor Peter Jackson ( O Senhor dos Anéis), lançado em 2005.
Desta vez, a trama começa em 1944, quando durante a Segunda Guerra Mundial dois aviões, um americano e outro japonês, são abatidos em combate deixando os pilotos sobrevivem em uma ilha desconhecida no Pacífico Sul. Por lá, seguem em batalha até vislumbrarem o tal macaco gigante, Kong. Pulando para 1973, Bill Randa (John Goodman) consegue a verba para montar uma expedição à tal ilha, acreditando que por lá existam monstros, e à procura de provas disso. A expedição reúne militares, liderados pelo coronel Preston Packard (Samuel L. Jackson), o rastreador James Conrad (Tom Hiddleston) e a fotógrafa Mason Weaver (Brie Larson).
A dica é que você vá realmente assistir em 3D. Mesmos os mais céticos críticos tem elogiado a parte técnica, tanto para a fotografia, quanto para os efeitos visuais e uso da técnica 3D. Outro detalhe pra você ficar de olho! Nas cenas de batalha ( sim, você verá muitas) referências de filmes clássicos de guerra como Apocalipse Now e Platoon.
Fechando as dicas desse semana, Fome de Poder. Me interessou porque é protagonizado por Michael Keaton ( Birdman) e por tratar da história do McDonald’s. Aquele famoso golpinho que um vendedor de maquinas de milk shake de Illinois chamado Ray Kroc (Michael Keaton) deu nos irmãos Richard e Maurice “Mac” McDonald, do sul da Califórnia. Ray adquire uma participação nos negócios da lanchonete, que basicamente inventa o conceito de fast food, eliminando mais tarde os fundadores da própria rede e transformando a marca em um gigantesco império alimentício.
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