A conferência de desenvolvedores F8, que aconteceu nesta segunda-feira mostrou novos recursos que poderão ser usados no Facebook. O mais comentados deles será um aplicativo de namoro. Na verdade uma plataforma paralela, em que pessoas poderão criar um perfil de namoro separado do perfil do Facebook ( já vejo problemas chegando) e ali encontrar alguém que corresponda ao que você espera, com base no cruzamento de dados que mapeia preferências , coisas e amigos em comum.
Uma outra novidade é o Watch Party, onde você poderá organizar salas (virtuais, né gente) para que várias pessoas assistam à um mesmo vídeo juntas.
Até o final desse ano também será implementado o recurso Resposta à crise, que será usado para compartilhar informações em situações como desastres, terremotos, e outras emergências. Os usuários poderão participar da narrativa desses momentos de crise com relatos me tempo real. É mias uma vez o reforço da importância do Crowdsourcing (contribuição colaborativa).
Também foi anunciado Chat de vídeo no Instagram, que é do Facebook, e uma plataforma de câmera de realidade aumentada na qual os usuários poderão projetar filtros de rosto e efeitos, além de os transportar em realidade virtual para cenários, e claro que compartilhar essas experiências com seus seguidores em fotos e vídeos. Para o WhatsApp será implementada a possibilidade de ligações em grupo.
Como resposta às crítica de controle da privacidade, veio a ferramenta Clear History (ainda em desenvolvimento), com a qual o usuário poderá limpar dados que antes eram coletados pelo Facebook de aplicativos e sites. Teoricamente é colocar na mão do usuário a possibilidade de controlar o quanto a rede vai saber sobre o seu comportamento na internet. O engraçado ( pra não dizer trágico) é que o próprio Zuckerberg, enrascado com a história de vazamento de dados e controle de fake news, fez questão de lembrar que quanto menos o Facebook sabe de você, menos ele lhe servirá com exatidão. Parece óbvio, mas essa questão é muito importante que seja compreendia: quando a rede sabe de seus interesses te cerca de coisas que te interessaram, se a rede não te “conhece” vai te entregar coisas genéricas e talvez fora do seu âmbito de interesse.
O Clear History está previsto para ser lançado nos próximos meses, e é uma resposta a todas as críticas às práticas de privacidade do Facebook. Mark também prometeu maior controle sobre os apps que tem acesso à dados dos usuários, e interrompeu a parceria com empresas que analisavam perfis da rede para direcionar propaganda.
Em seu discurso, Mark falou sobre o combate às fake news e políticas de privacidade:
“Vamos cometer erros, e haverá consequências, e precisaremos corrigi-los. Mas o que posso garantir é que, se não trabalharmos nisso, o mundo não vai se mover nessa direção por si só.”
Em um outro momento, ele disse:
“Se você acredita, como eu, que dar voz às pessoas é importante, que construir relacionamentos é importante, que criar um senso de comunidade é importante, e que fazer o trabalho duro de tentar aproximar o mundo inteiro é importante, do que eu te respondo: vamos continuar construindo “
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