Após todo o episódio que envolveu o agora ex secretário da Cultura Roberto Alvim – que fez um vídeo com referências nazistas- abriu-se uma discussão na internet cobrando da esquerda a razão de repudiar o nazismo, mas apoiar outros regimes totalitários. Talíria Petrone, deputada federal do PSOL fez um post que polemizou demais:
Há 96 anos perdíamos Lênin, o principal líder da revolução russa de outubro de 1917. O cara que ousou substituir o poder do Czar, o Rei, pelo de Conselhos de Operários, Soldados e Camponeses – os Soviets. A revolução foi traída, mas Lênin, pelo exemplo e pelos escritos, é eterno. pic.twitter.com/Noa9vUlF5v
— Talíria Petrone (@taliriapetrone) January 21, 2020
Após a repercussão, fez uma linha justificando sua posição, em que ela diz:
Absurdo comparar Lênin a Hitler. Lênin está na história por declarar a paz, Hitler pela guerra. Lênin pelas obras de política e filosofia, Hitler pelo panfleto antissemita. Não faz sentido comparar a URSS com a Alemanha Nazista, pois foram os soviéticos que derrotaram o Nazismo
— Talíria Petrone (@taliriapetrone) January 22, 2020
Sou militante ecossocialista. Lênin e a Revolução Russa ocupam lugar especial na tradição dos que lutam pela revolução da liberdade, igualdade, justiça e paz. Não aceitaremos a narrativa que criminaliza o comunismo. “Os comunistas guardam sonhos”. Os comunistas enxotam fascistas
— Talíria Petrone (@taliriapetrone) January 22, 2020
A declaração polemizou, e gerou respostas como a do Deputado Estadual e Líder da bancada do Partido NOVO SP, Heni Ozi Cukier:
"Há 75 anos perdíamos Hitler, o líder da reconstrução germânica na década de 30. O cara que ousou rasgar o Tratado de Versalhes e tirar a Alemanha da depressão econômica e moral. A guerra foi perdida, mas ele continua eterno"
Ironia à parte, cada um com seu genocida de estimação
— Heni Ozi Cukier (@hoc111) January 21, 2020
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