Um do grandes questionamentos da humanidade é a possibilidade de vida eterna, a busca pela imortalidade. No entanto, apesar dos inúmeros avanços alcançados pela ciência e pela medicina, ainda não é possível afirmar categoricamente que alcançamos a vida eterna.
Enquanto esse debate, que ecoa há séculos, continua nos intrigando, nos deparamos diariamente com as falhas de gestão, com os abismos socioculturais e com as dificuldades político-econômicas que acabam por prejudicar a saúde brasileira e mundial.
Avançamos em áreas críticas, obtivemos resultados expressivos como a diminuição de casos doenças que há poucas décadas matavam em massa. Desenvolvemos tratamentos que dão esperança para casos antes irremediáveis.
Mas ainda não conseguimos tornar o acesso universal e igual à saúde. Ainda falhamos no investimento à educação e à pesquisa.
Quais os mitos e os fatos que cercam a medicina, a pesquisa, a educação e, por fim, a saúde de milhões de brasileiros? Esse é o debate que a Jovem Pan propõe em mais esta edição de Mitos & Fatos.
A imortalidade é tema das sociedades desde os primórdios. A ciência trata - direta ou indiretamente - do assunto há séculos sem ainda conseguir oferecer certezas sobre o tema. No entanto, é sabido que o avanço científico-tecnológico tem propiciado aumento expressivo da expectativa de vida. O brasileiro hoje vive, em média, 76 anos. Em 1960, segundo o IBGE, a expectativa de vida estava na casa dos 50 anos. O que sustenta esse crescimento? Vamos, com a descoberta de novas técnicas e com o aprimoramento da medicina, aumentar indefinidamente essa média? Caminhamos para, como a ficção científica propõe, uma simbiose entre homem e máquina com objetivo de criar um ser imortal? Qual o limite ético-moral e físico do prolongamento da vida humana?
O Sistema Único de Saúde atende mais de 150 milhões de pessoas em todo o país. Sobrecarregado, deixa de oferecer, em parte significativa dos casos, atendimento preventivo, que pode diminuir custos, evitar tratamentos caros e aumentar a saúde da população, bem como a preocupação com o bem-estar. Por outro lado, os planos de saúde se esforçam para colocar em prática modelos de gestão da saúde, familiar ou empresarial, que tenham como foco a prevenção. Prevenir significa mais qualidade de vida e menos utilização do sistema de saúde, menos idas a hospitais. Prevenir significa reduzir indicadores como as 300 mil mortes por problemas cardíacos que ocorrem todos os anos no Brasil ou os 100 mil casos de Acidente Vascular Cerebral. Significa também prevenir acidentes e combater o uso de substâncias que podem causar, entre outros, acidentes de carro em cidades e estradas. Como aumentar a cultura de prevenção no país? Quais os desafios para atacar as áreas críticas da saúde brasileira e reduzir os indicadores negativos? De que formas a prevenção contribui para baratear os custos da saúde pública e privada?
Projetar o futuro com tecnologias revolucionárias que podem ampliar as capacidades humanas, prolongar a vida e tornar cada indivíduo dono do próprio destino - ou de seus descendentes, no caso da manipulação genética aplicada à reprodução humana - é um exercício importante e revelador do que pretendemos para nossa espécie. Mas o que estamos fazendo hoje para garantir o futuro? Há uma relação direta entre investimentos em saneamento básico e melhoria nas condições de saúde da população, assim como na redução dos gastos com saúde. Impacto social e econômico. O mesmo pode ser observado no combate à doenças como Dengue, Chikungunya, Zika, Malária, entre outras, quando há diminuição no trabalho preventivo e de conscientização, o aumento de casos ocorre. Diante desse quadro, quais são os desafios para garantir que tenhamos qualidade de vida, segurança ambiental e condições para atender as necessidades básicas da população? O que precisa ser modificado no campo legal para facilitar a atuação dos agentes responsáveis por essas áreas? Como nortear investimentos e gerenciar melhor os custos?
Infectologista
A imortalidade é tema das sociedades desde os primórdios. A ciência trata - direta ou indiretamente - do assunto há séculos sem ainda conseguir oferecer certezas sobre o tema. No entanto, é sabido que o avanço científico-tecnológico tem propiciado aumento expressivo da expectativa de vida.
O brasileiro hoje vive, em média, 76 anos. Em 1960, segundo o IBGE, a expectativa de vida estava na casa dos 50 anos. O que sustenta esse crescimento? Vamos, com a descoberta de novas técnicas e com o aprimoramento da medicina, aumentar indefinidamente essa média?
Caminhamos para, como a ficção científica propõe, uma simbiose entre homem e máquina com objetivo de criar um ser imortal? Qual o limite ético-moral e físico do prolongamento da vida humana?
Geneticista
Medical Advisor da IBM Brasil
Coordenador do MBA de marketing da FGV
Cirurgião plástico
O Sistema Único de Saúde atende mais de 150 milhões de pessoas em todo o país. Sobrecarregado, deixa de oferecer, em parte significativa dos casos, atendimento preventivo, que pode diminuir custos, evitar tratamentos caros e aumentar a saúde da população, bem como a preocupação com o bem-estar.
Por outro lado, os planos de saúde se esforçam para colocar em prática modelos de gestão da saúde, familiar ou empresarial, que tenham como foco a prevenção.
Prevenir significa mais qualidade de vida e menos utilização do sistema de saúde, menos idas a hospitais. Prevenir significa reduzir indicadores como as 300 mil mortes por problemas cardíacos que ocorrem todos os anos no Brasil ou os 100 mil casos de Acidente Vascular Cerebral. Significa também prevenir acidentes e combater o uso de substâncias que podem causar, entre outros, acidentes de carro em cidades e estradas.
Como aumentar a cultura de prevenção no país? Quais os desafios para atacar as áreas críticas da saúde brasileira e reduzir os indicadores negativos? De que formas a prevenção contribui para baratear os custos da saúde pública e privada?
Presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein
Médico Infectologista e Reitor do Centro Universitário do ABC
Professor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa SP
Professor em cardiologia da USP e Médico do Hospital Albert Einstein
Projetar o futuro com tecnologias revolucionárias que podem ampliar as capacidades humanas, prolongar a vida e tornar cada indivíduo dono do próprio destino - ou de seus descendentes, no caso da manipulação genética aplicada à reprodução humana - é um exercício importante e revelador do que pretendemos para nossa espécie.
Mas o que estamos fazendo hoje para garantir o futuro?
Há uma relação direta entre investimentos em saneamento básico e melhoria nas condições de saúde da população, assim como na redução dos gastos com saúde. Impacto social e econômico.
O mesmo pode ser observado no combate à doenças como Dengue, Chikungunya, Zika, Malária, entre outras, quando há diminuição no trabalho preventivo e de conscientização, o aumento de casos ocorre.
Diante desse quadro, quais são os desafios para garantir que tenhamos qualidade de vida, segurança ambiental e condições para atender as necessidades básicas da população? O que precisa ser modificado no campo legal para facilitar a atuação dos agentes responsáveis por essas áreas? Como nortear investimentos e gerenciar melhor os custos?
Superintendente da Sabesp
Presidente do UnitedHealth Group Brasil
Professor de Medicina da USP