
Realidades são percepções acumuladas. Estamos construindo percepções em quantidade jamais imaginadas na humanidade. A interrogação fica: mas com qual qualidade?
Explodimos em traumas virtuais mesmo sem sentir na própria pele, mas de elevado impacto na mente. O furor mediático busca disputar e ganhar a guerra pela sua, a minha, a nossa percepção. Vence o que for percebido.
Não existe o que fica escondido. Desta forma, às lideranças da sociedade cabe um instante de profunda reflexão. Como estamos educando seres humanos para a elevação qualitativa de suas percepções? Como os poderes mediáticos e os influencers têm atuado como pedagogos, educadores na batalha de todas as batalhas?
Equalizar o mal espetacular na disputa com o bem monótono coletivo e nada singular?

Para cada golden shower de um carnaval existem centenas de alegrias criadas para dignificar a festa humana do viver, para cada tragédia, como a que aconteceu na escola de Suzano, existem todos os dias cenas e atos de valores superiores humanos.
Para cada mal feito na Terra existem milhares de bem feitos. Para cada mal que se faz e se viraliza ocorrem milhares de atos e fatos das forças do bem que não atraem audiências, e no despercebido se esvaem.
Existe uma guerra invisível no ar, as forças da entropia versus guerreiros da sintropia.
E as armas desse combate exigem persuasão poderosa para multiplicar os impactos dos feitos que educam para a dignidade humana, os transformando em espetáculos muito mais valorados e tratados em todas as esferas mediáticas. Agora totalmente “imediáticas”.
Falamos de capitalismo e consumo conscientes; está na hora da comunicação consciente.
Guerreiros não nascem prontos.
A pedagogia da superação.